Por: Maura Pescador
Ao substituir Zetti como titular no gol do São Paulo Futebol Clube, Rogério Ceni não imaginou o quão grande e, por vezes, insubstituível ele poderia ser. O primeiro a chegar e o último ao sair dos treinamentos, logo se mostrou um gigante não só na sua função de goleiro, mas como comandante, dentro de campo, onde reinou absoluto por muitos e muitos anos.
Ao substituir Zetti como titular no gol do São Paulo Futebol Clube, Rogério Ceni não imaginou o quão grande e, por vezes, insubstituível ele poderia ser. O primeiro a chegar e o último ao sair dos treinamentos, logo se mostrou um gigante não só na sua função de goleiro, mas como comandante, dentro de campo, onde reinou absoluto por muitos e muitos anos.
Único na posição a bater com precisão as faltas,
Rogério Ceni encantou a todos, impondo o merecido respeito que conquistou ao
longo de sua brilhante carreira. Rogério Ceni fez escola: outros goleiros se
aventuram em cobranças de pênaltis, mas o especialista, o grande mestre
sempre quis e fez mais.
Na seleção não atuou. Não foi convocado mesmo na
melhor fase de sua carreira. Mais uma injustiça dos desmandantes do futebol
brasileiro. Mas Rogério Ceni superou tudo isso e fez da sua carreia um exemplo
de amor ao clube, de profissional dedicado e competente, durante 25 anos
atuando no gol são paulino, único clube que defendeu desde as categorias de
base.
Rogério Ceni marcou 131 gols, é o 10º maior
artilheiro da história do São Paulo, foi Campeão Mundial, Campeão da
Libertadores, Campeão do Brasileirão, Campeão da Taça Rio-São Paulo e do
Campeonato Paulista. Jogou, oficialmente, 1237 partidas, tendo participado consecutivamente
como titular em 19 temporadas.
Amado para sempre será por todos aqueles que no
futebol veem muito mais do que uma disputa entre dois times. Rogério Ceni
deixará saudades e boas lições.
Obrigada, Rogério Ceni, por tantas defesas
espetaculares, por tantos gols memoráveis e pela oportunidade de ver mais um
gênio em campo.
Imagem: banco de dados do Google